São as mulheres que enfrentam tripla jornada de trabalho e ficam responsáveis por quase todos os cuidados da casa, dos filhos, da família e do trabalho. Por isso, precisamos garantir que nossa cidade seja acolhedora, segura e boa para as mulheres. Porque uma cidade boa para as mulheres é boa para todo mundo #AgoraÉManuela
Cidade das Mulheres
Tripla jornada, violência, precarização do trabalho marcam as desigualdades nas quais as mulheres vivem. Segundo dados da OXFAM, em torno de 75% do trabalho de cuidados não remunerado no mundo é feito por mulheres. Se 42% das mulheres não conseguem emprego porque são responsáveis por todo o trabalho de cuidado. Este quadro foi agravado pela pandemia. Cerca de 7 milhões de mulheres tiveram que deixar o mercado de trabalho no Brasil desde então. Para enfrentar este quadro se requer decisão e prioridade política.
Propostas
Implementar 03 (três) Casas da Mulher de Porto Alegre
- Proteção, acolhimento e mobilização comunitária às mulheres chefas de família e às mulheres em situação de violência que vivem na cidade. A proposta é a constituição de centros de referência em diferentes regiões e o planejamento de um sistema intersetorial que envolva políticas de enfrentamento à violência, além de políticas de assistência social, saúde e inclusão produtiva.
Instituir o Programa Mulher Poder Local
- Fomento à economia solidária e microcrédito através das cooperativas de mulheres que se encontram nos bairros da cidade, articulando as cooperativas com as políticas públicas para construírem soluções em parceria com geração de emprego e renda.
Programa Empresa Amiga das Mulheres
- Instituir um programa de estímulo à contratação das mulheres chefes de família desempregadas em pequenas e médias empresas. Criar selo para que as empresas que adotam boas práticas de equidade de gênero (como equiparação salarial, espaços de amamentação, entre outras).
Política da Saúde da Mulher
- Fortalecer e integrar as ações de atenção à saúde integral da mulher, com atendimento humanizado em todas as fases de seu ciclo de vida. Ampliar o acesso aos meios e serviços em todo território e contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina, especialmente por causas evitáveis.