Eu não me conformo em ver crianças nas ruas, passando fome e tendo que trabalhar para sobreviver. Todas as crianças merecem ter sua infância preservada, acesso à escola e uma vida digna. Nós queremos protegê-las, e tu? Está com a gente nessa?!
Programa para uma Infância Melhor
Proteger nossas crianças e sua infância é um dos compromissos centrais de nossa candidatura. Proposta
Nenhuma criança de zero a seis anos em Porto Alegre viverá com menos de R$ 100 reais por pessoa em sua família
- Renda Básica para Infância Melhor: todas as crianças de zero a seis anos de famílias em risco e vulnerabilidade social em Porto Alegre, beneficiárias do Bolsa Família, terão complementação de renda para chegar ao valor de R$100,00 por pessoa na família da criança, observando os benefícios já existentes.
Educação Infantil: Cidade das Crianças
- A batalha diária das mulheres mães é ainda mais dura em Porto Alegre, pois encontram a impossibilidade de vagas em creches e pré-escolas para os seus filhos e filhas. Nenhuma nova escola de Educação Infantil foi construída nos últimos quatro anos em POA e ainda por cima diminuíram as matrículas na creche e a pequena ampliação na Pré-escola é muito aquém a demanda.
- Porto Alegre construiu apenas uma escola na última década. O atual governo não construiu nenhuma. Este é o quadro de uma cidade que não prioriza a educação e não enfrenta um quadro histórico de defasagem na oferta de vagas públicas na educação infantil.
- Nossos compromissos:
→ preparar a expansão da rede própria; começando com uma nova política de conveniamento emergencial da Educação Infantil;
→ garantir vagas públicas com qualidade e controle social nas escolas conveniadas;
→ retomar as obras paradas do Programa Proinfância nas escolas Raul Cauduro, Jardim Leopoldina, Parque Santa Fé, Escola Clara Nunes e Comunidade Nazaré.
Propostas
- Mobilizar um Pacto Social pela Universalização da Educação Infantil com Qualidade em POA;
- Meta: Até 2024, atingir a universalização da cobertura para a pré- escola (4 a 5 anos) e expansão da cobertura para 50% em atendimento na creche (zero a 3 anos);
- Mobilizar e instituir Conselhos Comunitários em que a população decide e participa, pelo princípio da cogestão, com a Prefeitura Comunitária;
- Fomentar a criação de cooperativas educacionais, com a participação de docentes, trabalhadoras em educação, profissionais aposentadas, organizações comunitárias e universidades, propondo novo modelo de parcerias para atendimento à creche e pré escolas;
- Programa de Parcerias Público-Comunitárias: Criar equipamentos público comunitários, utilizando imóveis públicos ociosos nas comunidades para instalação das escolas de educação infantil;
- Distribuição de uniforme escolar para as crianças da rede municipal;
- Tornar esses equipamentos públicos multiusos, com atividades de contraturno escolar, restaurantes comunitários, formação profissional, programas de alfabetização, educação popular, inclusão digital, atividades para Terceira Idade, hortas comunitárias, laboratórios de inovação social etc., identificando a vocação de cada comunidade;
- Valorizar os/as educadores/as das EMEIs como articuladores do processo de mobilização comunitária do Pacto pela Educação Infantil, em conjunto com as universidades e outras organizações parceiras, contribuindo na formação docente, na assistência pedagógica e na organização escolar da rede conveniada;
- Estabelecer novas diretrizes para os contratos de conveniamento existentes atualmente com as creches comunitárias, envolvê-las no Pacto pela Qualidade e nos processos de mobilização comunitária e assistência técnica e pedagógica da Secretaria Municipal de Educação (SMED).
Ótima proposta! Mas, gostaria de contribuir com ideia que implantei no ano de 2007 junto ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no agora Cras Ampliado Centro Sul. Fizemos uma parceria junto ao Centro Esportivo Ramiro Souto através do Atletismo para as crianças que não tinham afinidade e nem gostavam de futebol. Então, conseguimos implantar o projeto que estava dando certo até que infelizmente com a implantação do SUAS, houve uma paralização de 5 meses e não foi possível dar sequência. Eram crianças dos 7 aos 15 anos.